Nos dias 04 e 05 de Outubro, o Instituto Bairral de Psiquiatria esteve presente no IX Fórum de Hotelaria Hospitalar em São Paulo (SP). Foram representando a Instituição Josi Aparecida S. M. Araújo (Farmacêutica) e Maria Stella N. J. Mistro (Coordenadora de Recursos Humanos).
O evento abordou uma diversidade de temas, sendo estes apresentados por profissionais renomados, que nos atualizaram e nos mostraram a Hotelaria Hospitalar de muitas maneiras, sob vários ângulos, nas mais variadas áreas: liderança, comunicação, gastronomia, resíduos, construções, segurança do paciente e humanização.
Segue abaixo descrição de alguns temas:
– Comunicação na Construção da Humanização na Saúde, ministrada por Valdir Cimino (Presidente da Associação Viva e Deixe Viver) que mencionou a importância nas instituições hospitalares do processo comunicativo eficaz do apoio à gestão, frizando que este é essencial para um atendimento humanizado, seja para prevenção, no processo de cura, reabilitação ou promoção à saúde.
– A Hotelaria Hospitalar no Cenário Atual e seu Impacto na Gestão das Especialidades, ministrada por Domenico Caruso (Gerente de Hotelaria Hospitalar do Hospital do Coração), Vânia Rodrigues Pereira (Gerente de Hotelaria Hospitalar do Instituto do Câncer do estado de São Paulo) e Julio Braga (Diretor Comercial e Administrativo do Hospital Infantil Sabará), que relataram o trabalho realizado nos hospitais em que trabalham, tendo em vista, a hotelaria e a humanização.
– A Conquista da Liderança, ministrada por Maria Aparecida Rhein Schirato (Diretora da Rhein-Schiorato Associados), que colocou a importância das atitudes de um líder para desenvolvimento de sua equipe e como o pode fazer para ter sucesso na sua liderança.
– Gastronomia Funcional, ministrada por Andréa Esquivel (Diretora da Caiaffa Esquivel Gastronomia Nutritiva) e Renato Caleffi (Chef de Cozinha e Proprietário do Lê Manjue Bistrô), que abordaram as inovações em cardápios e alimentos em restaurantes e hospitais, apontando como através dos alimentos podemos não somente tratar, mas curar, diminuir o tempo de internação e confortar emocionalmente.
– Gestão de Resíduos de Serviço de Saúde: Cenário Atual, ministrado por Vital de Oliveira Ribeiro Filho (Coordenador do Programa Estadual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, CVS da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo) e Mudança na Atitude dos Profissionais de Saúde em Relação ao Lixo que Produz: é um Desafio, ministrada por Cleonice B. dos Santos (Gerente de Higiene e Limpeza do ICHC/FMUSP), que falaram sobre sustentabilidade e gerenciamento de resíduos.
– Edificações Sustentáveis, ministrada por Salim Lamha Neto (Engenheiro e Diretor da MHA Engenharia), que elencou os conceitos básicos para um bom projeto e apresentou o projeto do Instituto do Câncer do Rio de Janeiro.
– Humanização: Uma Questão de Atitude, ministrada por Magda de Jesus (Gerente de Voluntariado da Associação de Assistência à Criança Deficiente – AACD) e Rita Calegari (Coordenadora Psicossocial do Hospital São Camilo), que nos fizeram refletir sobre o respeito pela vida humana, pontuando atitudes que podemos ter para que isto se concretize e mostrando projetos dos hospitais em que trabalham que valoriza o ser humano.
– Segurança do Paciente, ministrada por Maria Angélica Sorgoni Peterlini (Escola Paulista de Enfermagem – UNIFESP) e Desafios Globais da OMS: Cirurgia Segura, ministrada por Márcia Martins (Diretora Técnica de Serviço de Saúde – Divisão de Enfermagem ICHC/FMUSP), que palestraram sobre a redução dos eventos adversos, prevenção de erro e lesão ao paciente, listando intervenções que auxiliam a cumprir este objetivo.
– Sistematização de Comunicação como Ferramenta inovadora nas Organizações de Saúde, ministrada por Roberto Simões (Diretor de criação da HCTV), que comentou sobre os meios de comunicação nos dias atuais e mostrou seu projeto da HCTV.
Particularmente, neste Fórum, a polêmica ficou para a Gestão de Resíduos do Serviço de Saúde e a importância de ações imediatas por parte dos gestores para a proteção do meio ambiente. Muitas vezes ações simples são capazes de reduzir grandes danos, bastando querer enxergá-las e agir.
Neste sentido, a ação dos hospitais torna-se importante não só quanto à destinação do resíduo que produz, mas também em educar seus colaboradores que certamente multiplicarão esta idéia.
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