No dia 20 de novembro o Dr. Antônio Carlos Crivelaro, cirurgião-dentista e funcionário do Instituto Bairral de Psiquiatria, proferiu palestra sobre o tema “A vida não é uma droga. Dependência química tem jeito!” na Comunidade Terapêutica Rural Santa Carlota.
Essa atividade é integrante de uma campanha contra drogas que vem sendo realizada em Itapira (SP) e em Mogi Mirim (SP), patrocinada pela APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas) – Regional de Mogi Mirim e pelo Lions Clube de Itapira, coordenada pelo Dr. Crivelaro, que está percorrendo escolas, empresas e entidades dos dois municípios.
De acordo com o ministrador, a palestra na Comunidade Terapêutica Rural Santa Carlota foi elaborada no sentido de promover uma interação com os presentes, que também tiveram oportunidade de falar sobre o assunto e dar seus depoimentos.
“Na apresentação, usamos material projetado constituído de slides e vídeos musicais com conjuntos de sucesso nos anos 80 e 90, como Titãs, Legião Urbana, Jota Quest e Catedral, sendo este último da linha Gospel. Todas as músicas apresentadas exibiram legendas das letras, as quais de alguma forma tinham relação com o tema. Após a apresentação de cada música, de imediato se estabelecia uma discussão sobre a letra da mesma, para que as atenções não se desviassem. Na última parte, mostramos os males que as drogas provocam nos dentes, quando então inúmeras perguntas foram respondidas”, ressaltou o dentista.
Elaborada para ter duração de 60 minutos, a forma pela qual foi conduzida, com depoimentos pessoais e opiniões dos ex-usuários, estendeu a palestra por cerca de duas horas. Perguntado sobre o evento, o Dr. Crivelaro respondeu:
“Se o encontro permitiu que trouxéssemos algo positivo para oitenta pessoas que tentam se livrar das drogas, para nós também não foi diferente, já que conhecer a experiência de vida de ex-usuários significa vivenciar situações que fogem completamente do contexto teórico demarcado pela sociedade, sabidamente preconceituoso e que generaliza a dependência química mais no plano criminal do que no patológico”, concluiu.
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