Nos dias 24 e 25 de abril Aline Bosso Tagliatti, Silvana Cristina Puggina Guilherme, Vanessa Aparecida Momesso e Wanessa Maria Oliveira, assistentes sociais do Instituto Bairral de Psiquiatria, e os funcionários da Comunidade Terapêutica Rural Santa Carlota Larissa Melo (assistente social), Juliana Marques Florencio (enfermeira) e Daniel José Olympio (conselheiro) participaram do curso “Capacitação de agentes multiplicadores: intervenções breves para usuários de risco de drogas psicotrópicas”, realizado no Centro de Educação Continuada do Instituto Bairral.
A iniciativa do curso é do Governo do Estado de São Paulo, que, cumprindo a missão geral de promover direitos humanos e cidadania, bem como estimular ações de saúde pública, criou, em 2011, a Coordenação de Políticas sobre Drogas (Coed) na Secretaria da Justiça e da Cidadania, cuja atribuição é articular ações para estimular as políticas sobre drogas no território paulista. Uma das prioridades do governo em relação ao problema de drogadição é a oferta de tratamento a dependentes químicos e familiares. Para isso lançou, no inicio de 2013, o “Programa Recomeço”, que tem como objetivo, em benefício dos drogaditos, a execução de ações de prevenção, tratamento, reabilitação, acolhimento institucional, reinserção social, acesso à Justiça, redução de situações de vulnerabilidade social e de saúde.
O programa é executado por meio de trabalho integrado envolvendo secretarias estaduais, administração direta e indireta, municípios, Poder Judiciário e grupos de mútua ajuda. Uma das primeiras ações do “Programa Recomeço” é a capacitação de agentes multiplicadores sobre intervenção breve, focando os municípios com menos de 50 mil habitantes de 11 Regiões Administrativas do Estado de São Paulo. Esse modelo de intervenção visa a identificar os problemas potenciais decorrentes do uso de álcool e/ou outras drogas e motivar as pessoas a mudarem o comportamento.
Conforme a Organização Mundial de Saúde, as intervenções breves têm–se mostrado efetivas e cada vez mais valiosas no gerenciamento de indivíduos que apresentam comportamento de uso nocivo de álcool e/ou outras drogas. Essa atividade preenche uma lacuna existente entre a atenção primária à saúde e os tratamentos especializados, além de ser importante no encaminhamento dos pacientes para o tratamento. A intervenção breve pode ser útil também para profissionais como assistentes sociais, conselheiros do sistema judiciário, profissionais de saúde mental ou qualquer outro profissional que lide com pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e/ou outras drogas.
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