Quando o luto adoece o coração? Luto normal e patológico

No dia 30 de maio foi realizada mais uma atividade para os associados do Centro de Estudos Psiquiátricos Américo Bairral (Cepab), desta vez abordando um assunto de grande interesse e dificuldade quando se é confrontado com ele: o luto, a perda em si e todo o esforço para a reorganização interna. Houve inicialmente uma explanação teórica pelo Dr. Rafael Pereira, médico do segundo ano de residência em psiquiatria do Instituto Bairral, que destacou o modelo elaborado pela médica Elizabeth Klübler-Ross (1926-2004) e a importante diferenciação entre o luto em si (sendo saudável ou patológico) e o transtorno depressivo. Informações como a maior mortalidade entre indivíduos enlutados e abordagem de tipos de luto patológico chamaram a atenção pela importância prática que adquirem no cotidiano de profissionais de saúde.

Em seguida, a Dra. Viviane Franco, médica psiquiatra plantonista do Instituto Bairral e supervisora do ambulatório geral do CAPS-II Onofre Batista, convidou a todos para uma reflexão acerca da dificuldade em falarmos sobre a morte e sobre as ditas situações-limite, vivências estas que todos atravessaremos, porém causadoras de tanta aflição e evitação por parte da maioria de nós. A Dra. Viviane abordou ainda o crescimento pós-traumático, que permite ao indivíduo um maior desenvolvimento e adaptação em sua vida.

A atividade ainda foi enriquecida pela grande participação dos presentes, com relatos emocionantes sobre casos acompanhados na prática clínica e reflexões relacionadas.

Dr. Rafael Pereira, médico do segundo ano de residência e Dra. Viviane Franco, médica psiquiatra do Instituto Bairral.
Dr. Rafael Pereira, médico do segundo ano de residência e Dra. Viviane Franco, médica psiquiatra do Instituto Bairral.

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