Nos dias 30 de novembro e 1.º de dezembro os enfermeiros João Paulo Martins de Souza, Janete Marcatti Tofanello e o enfermeiro coordenador José Alex Vicente participaram do encontro “Desafios para a Enfermagem na Saúde Mental: Análise e Contribuições para o Desenvolvimento de Boas Práticas”, realizado na sede do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), em São Paulo (SP), no qual foram abordados em oficinas temáticas os diferentes aspectos da atuação na área.
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) de Saúde Mental, o encontro contemplou nove temas do exercício da Enfermagem em Saúde Mental: contenção física; evasão; medicação e dimensionamento; qualificação do profissional; SAE; comportamento suicida; condições de trabalho e violência física.
“Temos trabalhado a lógica da aproximação de todos, trazendo especialistas para discutir as questões junto com os profissionais da assistência, para que haja uma contribuição técnica comprometida com o coletivo na busca das transformações que a Enfermagem tanto necessita”, explicou a presidente do Coren-SP, Fabíola de Campos Braga Mattozinho, durante a abertura do encontro.
O GT de Saúde Mental é normatizado pela Portaria COREN-SP/DIR/96/2015 e coordenado pelo professor João Fernando Marcolan, da Unifesp e composto por outros cinco professores universitários de renome no estado, comprometidos com a formação de profissionais da enfermagem e qualificação na área da saúde mental.
Na oportunidade, os enfermeiros do Instituto Bairral de Psiquiatria puderam opinar e contribuir com a experiência de anos na assistência de enfermagem humanizada e com a qualificação técnica dispensada aos pacientes que o hospital se propõe a assistir. José Alex Vicente e João Paulo Martins de Souza atuaram como relatores de seus respectivos grupos de discussão, levando à plenária as argumentações sobre cada tema.
O coordenador de enfermagem José Alex Vicente destacou a importância de cada vez mais o Coren-SP incluir profissionais que atuam no dia-a-dia nas diferentes modalidades do cuidado nas discussões sobre as práticas assistenciais, uma vez que, ao alinharmos o conhecimento acadêmico, com sua imensurável contribuição, e a prática cotidiana, certamente os objetos dessas discussões – pacientes e profissionais da enfermagem – serão amplamente beneficiados.
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