Promovido bienalmente pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), o Congresso Internacional de eSaúde e PEP 2011 aconteceu nos dias 4, 5 e 6 de dezembro em Campinas (SP), nas dependências do Hotel Royal Palm Plaza. Com o intuito de abordar os tópicos mais discutidos em tecnologia da informação aplicada à saúde, o evento teve como objetivo apresentar o estado atual do desenvolvimento da tecnologia de informação em saúde no Brasil e no mundo, e discutir os melhores caminhos para a utilização do Prontuário Eletrônico do Paciente em nosso país.
Os funcionários Roberto Rossi e Júnior Gonçalves, do setor de Tecnologia de Informação do Instituto Bairral, representaram o hospital e se inteiraram das novidades na área, esclarecendo dúvidas a respeito dos caminhos para a saúde digital na implantação do PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e do RES (Registro Eletrônico de Saúde).
O encontro contou com a participação de respeitados especialistas, que debateram diversos temas relacionados à informática em saúde no Brasil, como foi o caso, por exemplo, do presidente da SBIS, Claúdio Giulliano, cuja palestra abordou “Aspectos técnicos da informação em saúde na nuvem”, e do tutorial “Como implantar um PEP e o RES”, apresentado pelo instrutor Lincoln de Assis Moura Júnior.
O palestrante Klaiton Simão, gerente de T.I. do Hospital Samaritano de São Paulo, apresentou o seu “case” de implantação do PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e do Certificado Digital, que resultou na redução de 500 mil folhas de papel em 24 meses, além de evitar erros na interpretação de grafia e aumentar a segurança do registro dos pacientes por meio da redução de extravios.
A programação contemplou ainda palestras sobre conceitos e aplicações de saúde móvel, introdução à eSaúde, preparação para a certificação profissional da SBIS, padrões de terminologia em informática em saúde e como implementar certificação digital para RES.
Observou-se um consenso entre os palestrantes e os participantes do congresso no sentido de que a informática é essencial para a qualidade em serviços de saúde, porém, nota-se que pouco tem sido feito nos últimos anos para a implantação do RES (Registro Eletrônico de Saúde), pois este envolve várias questões de segurança da informação, interoperabilidade entre sistemas e grandes investimentos em infra-estrutura.
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